universidade lusófona

Atividade 7

Objetivo geral
Reforçar a orientação da oferta para as necessidades do mercado de trabalho.
Objetivos específicos
Esta atividade visa criar condições para o desenvolvimento de comunidades de prática (trabalho em rede).
Identificação da Atividade
Esta atividade visa promover a aprendizagem colaborativa e baseada na resolução de problemas, estimulando o trabalho autónomo por parte dos estudantes, reduzindo a dependência dos processos de ensino e aprendizagem do tempo de contacto presencial.
Data de Início
25 Julho, 2022
Data de Fim
30 Outubro, 2023
Coordenador
David Lamas, Prof. Doutor
Equipa
Cândida Manuel, Prof.ª Doutora

Necessidades, problemáticas e oportunidades identificadas

Concluir um ciclo de estudos e iniciar uma atividade profissional não significa que se pare de aprender. Antes pelo contrário, aprende-se ao longo da vida. É necessário preparar os nossos estudantes para que as comunidades de prática e de aprendizagem (Blaschke, 2018). A adoção de práticas pedagógicas que estimulem o estabelecimento de comunidades de aprendizagem contribui para criar condições que favoreçam a transformação das comunidades de prática em comunidades de prática e de aprendizagem (Dei et al, 2020).

Concomitantemente, a adoção de práticas pedagógicas que estimulem a aprendizagem baseada em problemas, contribui para criar hábitos de aprendizagem liderada por quem aprende que, por sua vez, facilitam a transformação das comunidades de prática em comunidades de prática e de aprendizagem, entre pares, em futuros contextos profissionais (Nicolini et al., 2022).

Em simultâneo, e cientes de que os contextos profissionais evoluem, configurando-se cada vez mais como parcialmente desmaterializados e globais, importa promover o trabalho autónomo por parte dos estudantes. Logo ao longo do caminho de aprendizagem do estudante, os educadores devem ser cada vez mais percebidos como facilitadores do processo de aprendizagem (Almeida & Costa, 2014).

Descrição da atividade

O paradigma dominante nesta atividade é a investigação-ação (Clark et al., 2020). As suas atividades desenrolam-se em três etapas:

  • Durante a etapa de diagnóstico (dois meses) identificam-se oportunidades de melhoria e de transformação. Constituem-se como oportunidades de melhoria unidades curriculares na quais as práticas pedagógicas em uso têm já potencial para estimular o desenvolvimento de competências que facilitem a o trabalho e a aprendizagem em rede.
  • Durante a etapa piloto (dois semestres letivos) procede-se, de forma sistemática e interativa, à criação das condições para o desenvolvimento de comunidades de prática e de aprendizagem colaborativa por parte da comunidade educativa da universidade. A abordagem selecionada permite que os docentes que nela participam, autonomamente e com os seus pares: apropriem os conceitos estruturantes inerentes às comunidades de prática e de aprendizagem; revejam as suas práticas pedagógicas de forma a que estas facilitem o desenvolvimento de competências para trabalhar e aprender em rede por parte dos estudantes; redesenhem as unidades curriculares a trabalhar no contexto desta atividade; ponham em prática o que conceberam; e reflitam sistematicamente sobre os resultados que vão obtendo, ajustando a sua atuação sempre que for relevante. Esta abordagem também dá lugar a que os estudantes desenvolvam, de forma sustentada, competências que lhes permitam criar as suas próprias comunidades de prática e de aprendizagem no contexto, com o suporte das unidades curriculares desenhadas para este efeito.
  • Durante a etapa de recomendação (um mês) consolidam-se os resultados obtidos e vertem-se as lições aprendidas num Guia de Práticas Pedagógicas para a Estimulação da Formação de Comunidades de Prática e de Aprendizagem, a ser disponibilizado em linha de forma aberta e gratuita.

Inovação e formas ativas de ensino – aprendizagem

Esta atividade promove a renovação de práticas pedagógicas com o propósito de se preparar os estudantes para se assumirem como profissionais autónomos, prontos para trabalhar com os pares; aptos a aprender ao longo da vida e capazes de exercer a sua atividade numa multitude de configurações. As comunidades de prática unem pessoas em torno de um tópico comum. Pessoas que cooperam, para serem capazes de melhor perceber e trabalhar o tópico que as une. Estas comunidades facilitam a troca de informação especializada e a construção de redes de relações que potenciam o desenvolvimento dos seus membros. As comunidades de prática são um conceito muito utilizado para o estudo do capital social nas organizações e está demonstrado que o seu estabelecimento é um fator para o sucesso. As comunidades de aprendizagem unem pessoas que partilham objetivos e atitudes académicas em torno de desafios comuns, fomentando abordagens interdisciplinares na resolução de problemas e criando oportunidades para aprendizagem colaborativa (Laal & Ghodsi (2012). Estas contribuem para o estabelecimento de boas práticas, para o aumento dos níveis de desempenho. Esta atividade prepara tanto docentes como estudantes para trabalhar e aprender em rede para o resto da vida, habilitando-os para serem bem-sucedidos. A inovação está associada ao reconhecimento explícito do valor de trabalhar e de aprender em rede e das estratégias que se desenham, quer através de ajustamentos curriculares, quer através do redesenho de processos de ensino e aprendizagem e das práticas pedagógicas que lhes são inerentes.

Meta

  • criar comunidades de prática (trabalho em rede) e de aprendizagem colaborativa (aprendizagem em rede) por parte da comunidade educativa da universidade.
  • Concretização de comunidades de prática e de aprendizagem na ULP: matemática, física, informática.
  • Concretização de materiais envolvidos: ([relatório fundamentado] Identificação das oportunidades de intervenção para melhoria ou transformação (unidades curriculares dos segundos e terceiros anos dos primeiros ciclos das faculdades da universidade), [relatório fundamentado] Reflexão sobre os resultados da segunda séria de intervenções, [guia de práticas pedagógicas] Consolidação das lições aprendidas num documento de referência a partilhar com a comunidade educativa de universidade, [proposta de revisão do quadro regulamentar] Apreciação do quadro regulamentar vigente e elaboração de propostas de alteração que facilitem o consagrado no guia de práticas pedagógicas).

Metodologia

Nesta atividade enquadramo-nos no paradigma metodológico da investigação-ação.

Na etapa de diagnóstico:

  • Identificação das oportunidades de intervenção para melhoria ou transformação (unidades curriculares dos segundos e terceiros anos dos primeiros ciclos das faculdades da universidade) [relatório fundamentado].
  • Preparar os guiões para as entrevistas, selecionar e incorporar nos questionários as escalas a utilizar, organizar as instruções para a elaboração dos diários de execução [recolha de dados].
  • Reunião de trabalho com todos os envolvidos nas oportunidades de intervenção para melhoria ou transformação identificadas [evento restrito].

Na etapa piloto:

  • Elaboração de estratégias para a primeira série de intervenções (a realizar durante o primeiro semestre letivo de 2022/2023) [evento restrito].
  • Conclusão da primeira série de entrevistas e de questionários. Conclusão da primeira série de diários de execução [recolha de dados].
  • Partilha de experiências e de lições aprendidas durante a primeira série de intervenções (a realizar durante o primeiro semestre letivo de 2022/2023) [evento aberto].
  • Reflexão sobre os resultados da primeira séria de intervenções [relatório fundamentado].
  • Elaboração de estratégias para a primeira série de intervenções (a realizar durante o primeiro semestre letivo de 2022/2023) [evento restrito].
  • Conclusão da segunda série de entrevistas e de questionários. Conclusão da recolha da segunda série de diários de execução [recolha de dados].
  • Partilha de experiências e de lições aprendidas durante a primeira série de intervenções (a realizar durante o segundo semestre letivo de 2022/2023) [evento aberto].
  •  Reflexão sobre os resultados da segunda séria de intervenções [relatório fundamentado].

Na etapa de recomendação:

  • Consolidação das lições aprendidas num documento de referência a partilhar com a comunidade educativa da Universidade [guia de práticas pedagógicas].
  • Apreciação do quadro regulamentar vigente e elaboração de propostas de alteração que facilitem o consagrado no guia de práticas pedagógicas [proposta de revisão do quadro regulamentar].
  • Disseminação dos resultados obtidos, apresentação da partilha do Guia de Práticas Pedagógicas para a Estimulação da Formação de Comunidades de Prática e de Aprendizagem [evento aberto].

 

 

Wiki onde podes saber mais: https://hci.tlu.ee/practices/

Primeiro Workshop sobre aprendizagem por problemas

 

No âmbito do projeto Inovar & Capacitar, no dia 18 de outubro de 2022, realizou-se o 1º Workshop sobre o projeto para os docentes da Faculdade de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias da Universidade Lusófona.

 

 

Workshop Online – Implementação do Problem-based Learning

Workshop Online ” Implementação do Problem-based Learning (PBL) na Universidade Lusófona – Centro Universitário do Porto“, no âmbito do Projeto Inovar & Capacitar, co-financiado pelo POCH, realizou-se no dia 17 de fevereiro.

Neste Workshop pretendeu-se apresentar os resultados da implementação do PBL em várias unidades curriculares das Ciências Exatas. Também foram realizadas apresentações sobre a aplicabilidade da metodologia PBL em áreas como: Gestão, Videojogos e Aplicações Informáticas.

 

 

 

Realizou-se o Workshop “Problem-Based Learning” na ULusófona do Porto

 

No âmbito do projeto Inovar & Capacitar realizou-se o Workshop “Problem-Based Learning na Universidade Lusófona – Centro Universitário do Porto, no dia 17 de fevereiro, para todos os docentes.

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