O Inovar & Capacitar ULusófona pretende incrementar competências para o futuro no Ensino Superior. O objetivo é estimular o potencial dos estudantes desenvolvendo o empreendedorismo, pensamento crítico e criativo, espírito colaborativo, empatia, resiliência, tornando-os assim excelentes profissionais.
Com este Projeto visa-se também concretizar a indispensável ligação entre Universidade Lusófona, Empresas e outras entidades prestigiadas e relevantes da sociedade civil. Assim como, através da identificação e promoção de abordagens inovadoras, pretende-se que a Universidade Lusófona dê respostas aos desafios, existentes na sociedade globalizada, multicultural e digital, acentuados com a covid-19. Por este motivo, aposta-se num conjunto de práticas progressistas de ensino e aprendizagem adaptadas a um sistema de ensino misto (presencial e a distância) e inclusivo (aos diferentes públicos), que implica investigação-ação e envolve o meio social e cultural envolvente.
Com o Inovar & Capacitar objetiva-se concretizar os principais indicadores:
Os objetivos específicos do Projeto Inovar & Capacitar ULusófona são:
Esta operação está alinhada com a Agenda da União Europeia sobre uma estratégia europeia para as Universidades (Comissão Europeia, 2022, 2021), que sublinha a necessidade de implementar estratégias orientadas por três faróis:
Foco
Alcançar um Ensino Superior de excelência e relevante. Através do estimular a inovação pedagógica com uma variedade de espaços de aprendizagem e percursos flexíveis e interdisciplinares.
Atividades implementadas:
Foco
Prosseguir mudanças a nível institucional para que as Universidades se tornem espaços de verdadeira igualdade de oportunidades.
Atividades implementadas:
Foco
Promoção da cidadania ativa, a tolerância, a igualdade e a diversidade, a abertura e o pensamento crítico, originando uma maior coesão social.
Atividades implementadas:
O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR), inclui particularmente a iniciativa Youth STEAM Impulse para aumentar as taxas de inscrição em temas STEAM, e a iniciativa “Impulso dos Adultos”, para fomentar o papel do Ensino Superior na aprendizagem ao longo da vida.
No âmbito do PRR, a Lusófona lidera o HEAD-L – Higher Education Alliance for the Development of Education, Training and Research in the Lusophone Space. Sendo que, a HEAD-L é uma aliança de 10 Instituições de Ensino Superior portugueses e cerca de 105 Empresas e Organizações, que em conjunto desenharam uma agenda em torno de três programas distintos, denominados de “Arquipélagos” que apresentam como objetivos: atrair estudantes novos e diferenciados; criar propostas educativas e formativas inovadoras e transformar a sua atual oferta educativa e a experiência pedagógica.
Os três arquipélagos intitulam-se de: STEAM, ADULTS e INTERNATIONAL, sendo que estes arquipélagos contêm em si um conjunto de atividades/medidas que delineiam a sua estratégia em torno de três conceitos chave, nomeadamente, atrair, criar e transformar.
O Arquipélago STEAM foca-se na integração das artes, humanidades, e campos STEAM no Ensino Superior, de modo, a estimular resultados de aprendizagem positivos que possam ajudar os estudantes a entrar no mercado de trabalho. Para isso, serão desenhados novos cursos específicos em diversas áreas, de forma, a igualmente melhorar a qualidade das ofertas e torná-las mais atrativas, assim como reforçar a orientação da oferta para as necessidades do mercado de trabalho atual.
As áreas de intervenção do STEAM contemplam:
Sendo que através do Projeto Inovar & Capacitar ULusófona é possível identificar atividades que permitirão potenciar as estratégias de transformação da Universidade, promovendo sinergias entre áreas de atividades do PRR e do POCH:
O Arquipélago ADULTS refere-se a atividades com o objetivo de envolver adultos e profissionais em vários graus do Ensino Superior, de forma a capacitar adultos com novas competências que sejam úteis tendo em conta o mercado de trabalho que está em constante evolução.
As áreas ADULTS são:
No contexto do HEAD-L, as seguintes competências chave moldarão os processos de transformação pedagógica e influenciarão todas as medidas apresentadas:
As medidas propostas corresponderão não só a uma necessidade clara de reforçar a qualidade e a relevância das skills essenciais para o futuro dos intervenientes, mas também a um esforço reativo a questões sociais como a diversidade, a inclusão e a igualdade de género dentro das diversas Instituições de Ensino Superior, ao mesmo tempo que se continua a valorizar e a reforçar os valores democráticos europeus.
A igualdade de género continua a impor alguns desafios. As diferenças de género fazem ainda sentir-se em certas áreas, como é o caso das competências STEAM – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.
O Índice de Igualdade de Género 2020 para Portugal revelado pelo POCH (2020) está a evoluir. Contudo, no domínio do conhecimento, que mede as desigualdades de género no desempenho educacional, na participação na educação e formação ao longo da vida e na segregação de género, o índice de Portugal situa-se nos 55,3% abaixo dos 63,6% na União Europeia, o que demonstra o caminho a percorrer rumo à igualdade de género na Educação, apesar dos avanços dos últimos anos.
O Estudo GE_Gender Equality in Higher Education Institutions da Direção Geral do Ensino Superior, MCTES, cujo objetivo do Projeto é identificar e combater os fatores que contribuem para explicar as desigualdades entre mulheres e homens no Ensino Superior, bem como a elaboração de um conjunto de recomendações para o desenvolvimento de critérios de Igualdade de Género nas Instituições do Ensino Superior em Portugal revela que, em comparação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico Portugal tem um número elevado de mulheres com graus avançados de formação (licenciaturas, mestrados e doutoramentos) e também um número comparativamente alto de investigadoras em áreas tradicionalmente masculinizadas como as ciências, as tecnologias e a matemática.
No entanto, essa participação baixa muitíssimo em lugares de gestão nas Instituições de Ensino Superior e em posições mais elevadas da carreira académica.
Assim a nível oficial reconhecido que Portugal ainda existe “algum atraso” na forma como trata a igualdade de género, em comparação com outras sociedades, que já introduziram um conceito de género mais alargado (Ministro Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, AGE Day – Igualdade de Género no Ensino Superior’, ISCTE, 2019).
Tendo por referência os quadros nacional e internacional e os requisitos do Aviso da Candidatura, o Projeto Inovar & Capacitar tem em conta: