universidade lusófona

Parceiros

Lista de parceiros que se associaram à candidatura ao PRR e ao Inovar & Capacitar ULusófona

  • Academia Bernardo da Costa – Formação e Consultoria Lda.
  • ADICE – Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde
  • AEEP – Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo
  • Alto Comissário para as Migrações, I.P.
  • ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários
  • Anjos, Martins & Associados, Sociedade de Advogados SPRL
  • ANPL – Associação Nacional dos Profissionais Liberais
  • Associação de Comerciantes do Porto
  • Associação Humanitária Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho
  • Câmara Municipal de Gondomar
  • Câmara Municipal do Porto
  • CEIIA – Centro de Engenharia e desenvolvimento (Associação)
  • CICCOPN – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte
  • Cooperativa de Solidariedade Social Maior CRL
  • Cruz Vermelha Portuguesa,  Delegação do Porto
  • Departamento de Tecnologias Digitais da Universidade de Tallinn, Estónia
  • Digital Fusion, Consultoria e Sistemas de Informação, Unipessoal, Lda.
  • Espaço T – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária
  • Federação Portuguesa de Juniores Empresas
  • INESC Coimbra – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores
  • Infraestruturas de Portugal
  • IRN – Instituto dos Registos e do Notariado
  • ISLA Gaia – Instituto Superior de Línguas e Administração
  • Júnior Enterprises Portugal
  • Lionesa Business Hub
  • Ordem dos Advogados
  • Ordem dos Notários
  • Portugal Blue Digital Hub
  • Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis
  • Santa Casa da Misericórdia do Porto
  • SESC – Serviço Social do Comércio
  • Turismo de Portugal I.P. (Escola de Hotelaria e Turismo do Porto)
  • UniNorte – União Cooperativa Polivalente da Região Norte
  • Valdemar Gonçalves Associados
  • YES – Young Entrepreneurship Society
Objetivos

Os objetivos específicos do Projeto Inovar & Capacitar ULusófona são:

  • Diagnosticar e combater o abandono escolar;
  • Superar o insucesso ao longo da vida académica;
  • Promover a saúde mental dos estudantes orientada para sucesso académico e profissional;
  • Conceber Planos de Estudos mais atrativos e orientados para as necessidades do mercado e o sucesso profissional e pessoal;
  • Promover a inclusão, igualdade de género e de oportunidades;
  • Disseminar conhecimento e criar de redes networking potenciadoras de um maior intercâmbio entre áreas do saber orientadas para as necessidades do mercado;
  • Intensificar a disseminação de práticas pedagógicas inovadoras orientadas para os Skills4;
  • Apostar na interdisciplinaridade e transversalidade dos saberes fomentando processos colaborativos para a resolução de problemas concretos.
Eixos do Projeto

Esta operação está alinhada com a Agenda da União Europeia sobre uma estratégia europeia para as Universidades (Comissão Europeia, 2022, 2021), que sublinha a necessidade de implementar estratégias orientadas por três faróis:

Reforçar a Qualidade e a Relevância de Competências para o Futuro

Foco

Alcançar um Ensino Superior de excelência e relevante. Através do estimular a inovação pedagógica com uma variedade de espaços de aprendizagem e percursos flexíveis e interdisciplinares.

Atividades implementadas: 

  • Laboratório de Inovação Pedagógica
  • Comunidades de Prática e de Aprendizagem
  • Adequação da Oferta Formativa
  • Concursos de Ideias
  • Projeto Alfa & e Intercidades
  • Empresa Júnior
  • Acelerador da Imersão Empresarial
  • Rede de Padrinhos Empresariais

Promover a Diversidade, a Inclusão e a Igualdade de Género

Foco

Prosseguir mudanças a nível institucional para que as Universidades se tornem espaços de verdadeira igualdade de oportunidades.

Atividades implementadas: 

  • Saúde Mental nos Estudantes do Ensino Superior
  • Programa de Melhoria da Eficiência Formativa
  • Learning Architecture Lab
  • Inclusão e Interculturalidade
  • Open Masterclasses
  • Comunidades de Prática e de Aprendizagem
  • Adequação da Oferta Formativa
  • Concursos de Ideias
  • Projeto Alfa & Intercidades
  • Empresa Júnior
  • Acelerador da Imersão empresarial
  • Rede de Padrinhos Empresariais
  • Clínica Legal

Promover e Proteger os Valores Democráticos Europeus

Foco

Promoção da cidadania ativa, a tolerância, a igualdade e a diversidade, a abertura e o pensamento crítico, originando uma maior coesão social.

Atividades implementadas: 

  • Inclusão e Interculturalidade
  • Concursos de Ideias
  • Projeto Alfa & Intercidades
  • Empresa Júnior
  • Acelerador da Imersão Empresarial
  • Expansão do Intrepid Lab
  • Clinica Legal
  • Lusófona Voluntária
Articulação do Inovar & Capacitar ULusófona com o PRR

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR), inclui particularmente a iniciativa Youth STEAM Impulse para aumentar as taxas de inscrição em temas STEAM, e a iniciativa “Impulso dos Adultos”, para fomentar o papel do Ensino Superior na aprendizagem ao longo da vida.

No âmbito do PRR, a Lusófona lidera o HEAD-L – Higher Education Alliance for the Development of Education, Training and Research in the Lusophone Space. Sendo que, a HEAD-L é uma aliança de 10 Instituições de Ensino Superior portugueses e cerca de 105 Empresas e Organizações, que em conjunto desenharam uma agenda em torno de três programas distintos, denominados de “Arquipélagos” que apresentam como objetivos: atrair estudantes novos e diferenciados; criar propostas educativas e formativas inovadoras e transformar a sua atual oferta educativa e a experiência pedagógica.

Os três arquipélagos intitulam-se de: STEAM, ADULTS e INTERNATIONAL, sendo que estes arquipélagos contêm em si um conjunto de atividades/medidas que delineiam a sua estratégia em torno de três conceitos chave, nomeadamente, atrair, criar e transformar.

O Arquipélago STEAM foca-se na integração das artes, humanidades, e campos STEAM no Ensino Superior, de modo, a estimular resultados de aprendizagem positivos que possam ajudar os estudantes a entrar no mercado de trabalho. Para isso, serão desenhados novos cursos específicos em diversas áreas, de forma, a igualmente melhorar a qualidade das ofertas e torná-las mais atrativas, assim como reforçar a orientação da oferta para as necessidades do mercado de trabalho atual.

As áreas de intervenção do STEAM contemplam:

  • Conceção e implementação de novos cursos conferentes de grau;
  • Transformação de cursos de formação existentes;
  • Projetos STEAM (transdisciplinares e interdisciplinares);
  • Participação em redes europeias;
  • Ensino e promoção do empreendedorismo;
  • Atração de estudantes em colaboração com escolas secundárias/profissionais;
  • Organização e criação de espaços de aprendizagem/ensino/investigação;
  • Atividades de transformação digital;
  • Promoção da sustentabilidade;
  • Planos de inclusão estudantil.

Sendo que através do Projeto Inovar & Capacitar ULusófona é possível identificar atividades que permitirão potenciar as estratégias de transformação da Universidade, promovendo sinergias entre áreas de atividades do PRR e do POCH:

O Arquipélago ADULTS refere-se a atividades com o objetivo de envolver adultos e profissionais em vários graus do Ensino Superior, de forma a capacitar adultos com novas competências que sejam úteis tendo em conta o mercado de trabalho que está em constante evolução.

As áreas ADULTS são:

  • Conceção e implementação de novos cursos de curta duração ou pós-graduação que conduzam à atração de estudantes;
  • Ensino e promoção do empreendedorismo;
  • Projetos de incubação;
  • Organização e criação de espaços de aprendizagem/ensino/investigação;
  • Atividades de transformação digital;
  • Promoção da sustentabilidade;
  • Planos de apoio aos estudantes.

No contexto do HEAD-L, as seguintes competências chave moldarão os processos de transformação pedagógica e influenciarão todas as medidas apresentadas:

  1. Transição Digital (sistemas sócio-tecnológicos);
  2. Mudança Verde (sistemas adaptativos complexos);
  3. Inteligência Artificial /Big Data (Literacia de dados, produção de conhecimento algorítmico/sintético, conceção de espaço de dados);
  4. Competências em Empreendedorismo (Baseadas no EntreComp Framework);
  5. Cooperação (Participação, viragem coletiva, co-agência);
  6. Aprendizagem Baseada em Cenários (Capacidades Antecipatórias & Inovação, Literacias Futuras);
  7. Bem‐estar (conceitos expandidos de saúde, incluindo artes/cultura);
  8. Competências Transformativas (Uso de ferramentas interativas/imersivas, trabalhar em equipas diversificadas/agir autonomamente).

As medidas propostas corresponderão não só a uma necessidade clara de reforçar a qualidade e a relevância das skills essenciais para o futuro dos intervenientes, mas também a um esforço reativo a questões sociais como a diversidade, a inclusão e a igualdade de género dentro das diversas Instituições de Ensino Superior, ao mesmo tempo que se continua a valorizar e a reforçar os valores democráticos europeus.

Igualdade de Género e Inclusão

A igualdade de género continua a impor alguns desafios. As diferenças de género fazem ainda sentir-se em certas áreas, como é o caso das competências STEAM – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

O Índice de Igualdade de Género 2020 para Portugal revelado pelo POCH (2020) está a evoluir. Contudo, no domínio do conhecimento, que mede as desigualdades de género no desempenho educacional, na participação na educação e formação ao longo da vida e na segregação de género, o índice de Portugal situa-se nos 55,3% abaixo dos 63,6% na União Europeia, o que demonstra o caminho a percorrer rumo à igualdade de género na Educação, apesar dos avanços dos últimos anos.

O Estudo GE_Gender Equality in Higher Education Institutions da Direção Geral do Ensino Superior, MCTES, cujo objetivo do Projeto é identificar e combater os fatores que contribuem para explicar as desigualdades entre mulheres e homens no Ensino Superior, bem como a elaboração de um conjunto de recomendações para o desenvolvimento de critérios de Igualdade de Género nas Instituições do Ensino Superior em Portugal revela que, em comparação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico Portugal tem um número elevado de mulheres com graus avançados de formação (licenciaturas, mestrados e doutoramentos) e também um número comparativamente alto de investigadoras em áreas tradicionalmente masculinizadas como as ciências, as tecnologias e a matemática.

No entanto, essa participação baixa muitíssimo em lugares de gestão nas Instituições de Ensino Superior e em posições mais elevadas da carreira académica.

Assim a nível oficial reconhecido que Portugal ainda existe “algum atraso” na forma como trata a igualdade de género, em comparação com outras sociedades, que já introduziram um conceito de género mais alargado (Ministro Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, AGE Day – Igualdade de Género no Ensino Superior’, ISCTE, 2019).

Tendo por referência os quadros nacional e internacional e os requisitos do Aviso da Candidatura, o Projeto Inovar & Capacitar tem em conta:

  • As necessidades identificadas pela Universidade;
  • As necessidades identificadas pelas equipas envolvidas na conceção das atividades propostas (em estreita ligação com o mercado e a sociedade civil);
  • A intenção de responder aos objetivos expressos no aviso da candidatura: aumentar o número de diplomados do Ensino Superior, melhorar a qualidade da oferta e reforçar a sua orientação para as necessidades do mercado de trabalho;
  • A necessidade de preparar a Universidade para o processo de transformação Pós-covid e os desafios da Agenda Europeia para o Ensino Superior (MCTES, 2020, Comissão Europeia, 2022);
  • As orientações internacionais para as Universidades (OCDE, 2021, 2019, Comissão Europeia, 2022).
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